segunda-feira, 6 de junho de 2011
Relatório da Aula de Tecnologias
Para iniciar-mos a nova tecnologia de têxteis, os professores Ana Gonçalves e Orenzo Santi realizaram uma breve conversa com os alunos do que estes querem seguir no futuro e o trabalho que vamos desenvolver ao longo desta tecnologia.
A tecnologia de têxteis serve para realizar diversos tipos de materiais ou peças. Este curso designa-se verdadeiramente na transformação de tecidos ou fios ou outro tipo de tecidos domésticos para construir peças não só de vestuário mas sim, realmente, de decoração e uso das pessoas. Esta tem grande importância na indústria têxtil, sendo desta forma reconhecida universalmente, pois estas técnicas são praticadas com grande frequência.
De seguida, foi projectado uma apresentação acerca de informações relacionadas com a disciplina, de vários autores que constroem este tipo de peças e, também, dos materiais, técnicas e equipamentos que são utilizados.
Depois de visualizar a apresentação, retirei alguns materiais, técnicas e equipamentos utilizados, sendo estes:
Ä Manipulação e selecção de materiais convencionais e não convencionais.
Ä Reutilização de materiais e apropriação de objectos encontrados.
Técnicas e equipamentos:
Ä Processos e técnicas: tecelagem, estampagem e técnicas mistas.
Ä Acções: recortar, rasgar, desfiar, entre-tecer, aplicar, sobrepor, enchumaçar, revestir, forrar, franzir, coser, pontear, pespontar, bordar, colar, engomar, tingir, reservar e stitch (o stitch é um ponto de costura muito elaborado onde os pontos não são apenas cruzados mas a costura deste é como um ponto cirúrgico).
Depois de apresentar todas estas formas e processos, também nos mostraram como é possível que estes processos se desenvolvam em termos de qualidades formais, plásticos e expressivos, destes materiais e técnicas.
Durante a apresentação, os professores mostraram diversas peças das pessoas mais importantes integradas nesta área. Sendo estas:
Ä LOUISE BOURGEOIS
Louise Bourgeois nasceu em Paris a 25 de Dezembro de 1911 e faleceu em Nova Iorque a 31 de Maio de 2010. Foi uma artista plástica conhecida no Brasil pela sua escultura, uma enorme aranha que permanece em exposição no Parque Ibirapuera. Fortemente influenciada pelo surrealismo, pelo primitivismo e por escultores modernistas como Alberto Giacometti e Constantin Brancusi, os seus trabalhos tendem a ser abstractos e altamente simbólicos, e estão presentes em vários espectáculos e colecções permanentes em museus ou galerias em todo o mundo.
Ä Rosemary TrockRosemarie Trockel (1952)-
Nasceu em Schwert. Vive e trabalha na Colónia. Artista conceitual alemã com grande projecção internacional na arte contemporânea. A sua obra descreve a mulher e o seu papel na sociedade. Discute a cultura, a produção artística e a sexualidade. Recebeu vários prémios no seu país. Desenha e pinta objectos, instalações, vídeo, fotografia e escultura que são os meios usados para construir a sua obra.
Ä Christo e Jeanne Claude
Christo nasceu em Gabrovo a 13 de Junho de 1935 e Jeanne-Claude nasceu em Casablanca a 13 de Junho de 1935, são um casal de artistas. O casal é conhecido pelas instalações de arte ambiental, entre outros, pelo seu trabalho no Reichstag, o Parlamento alemão, em Berlim e na Pont Neuf, ponte em Paris, e mais recentemente The Gates no Central Park de Nova Iorque
Ä Joana Vasconcelos
Joana Vasconcelos nasceu em Paris, em 1971. Vive e trabalha em Lisboa. Formou-se no Centro de Arte e Comunicação Visual, em Lisboa, entre 1989 e 1996. Foi-lhe atribuído o prémio Fundo Tabaqueira Arte Pública para o seu projecto de intervenção no Largo da Academia das Belas Artes, em Lisboa
Ä Ana Vieira
Ana Vieira nasceu em Coimbra em 1940, cresceu na ilha de S. Miguel, nos Açores e vive e trabalha em Lisboa. O seu trabalho tem-nos sido apresentado desde 1965, através de várias exposições colectivas e individuais. O seu trabalho está representado em diversas colecções públicas e privadas, entre as quais destacamos as colecções da Fundação de Serralves, do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, da Fundação EDP, da Portugal Telecom e a Colecção Berardo.
Ä Michael Buthe
Michael Buthe (01 de agosto de 1944, Sonthofen, Baviera - 15 novembro de 1994, em Colónia) foi um artista alemão. De 1964 a 1967 ele estudou arte na Werkkunstschule Kassel. Posteriormente estudou na Kunstakademie de Düsseldorf, como estudante de mestrado de Joseph Beuys. De 1985 até sua morte 1994, ele trabalhou como professor na Kunstakademie de Düsseldorf. Entre outros, Klaus Girnus foi um dos alunos de seu mestre.
Para concluir a aula, durante a explicação dos vários conceitos, os professores explicaram que alguns artistas utilizaram a arte povera que se designa como uma arte pobre porque é feita com materiais quotidianos ou até mesmo com lixo.
Conceito
Escolher para onde ir, saber o que irei encontrar daqui a alguns anos, o que me trouxe aqui, o que quis mudar.
Vou a caminho do meu futuro, da minha felicidade. Quero encontrar, de novo, as pessoas de que gosto mais. Quero procurar o que poderei ser junto destas pessoas.
No meu futuro vou percorrer todos os meus sonhos, vou encontrar outros e deixar que estes permaneçam no papel, nos meus desenhos.
Neste futuro, estão presentes todos os meus amigos, todos aqueles que estão sempre presentes na minha vida.
O sítio que vou percorrer para explorar estas ideias são os lugares das montanhas, as árvores, os sons que permanecem nos meus sentidos.
O amor de todos estes pequenos símbolos, mas ao mesmo tempo tão monstruosos e fortes será sempre representado ao longo deste tempo num papel. Formas que não tenham forma mas que demonstram tudo de um simples e forte sentimento.
Iniciaçã ao módulo de Têxteis
Neste módulo de têxteis lançaram-nos um novo desafio, que está representado de seguida, baseando-se num último excerto de "A Metamorfose" de Franz Kafka:
Desafio – O fim deste teu tempo de metamorfose aproxima-se… o que gostarias de contar a ti mesmo(a) sobre o que de ti descobriste, quando daqui a uns largos anos tropeçares nas tuas memórias?
“A Metamorfose” de Franz Kafka
« (…) A senhora Samsa e Grete curvaram-se sobre as suas cartas, como se quisessem continuar a escrever; o senhor Samsa, reparando que a mulher-a-dias já se estava a fazer para contar tudo em pormenor, levantou decididamente a mão, não a deixando sequer começar. Impedida de contar o que quer que fosse, a mulher lembrou-se subitamente da pressa que tinha e exclamou, obviamente ofendida:
- Adeusinho a todos. (…)» (“A Metamorfose”, Franz Kafka)
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